quarta-feira, setembro 27, 2006

que morram os ídolos,
heróis são desnecessários,
que a máscara caia,
sobra apenas a luxúria,
que eu volte a ser de pedra,
não quero mais perder tempo olhando para os céus,
que eu possa rasgar o céus eo inferno,
que as ilusões virem pó,
que o perfume do seu cabelo saia das minhas narinas,
e que o seu sorriso cortante seja apagado da memória,
como um sonho ruim q passou,
como um pássaro morto na estrada,
como um sorriso de desespero,
liberdade,
esperança,
amor,
ah mas que carrascos mais gentis!!!
cansei dos seus ardis...
que minha loucura,
e minha tristeza sejam meus escudos...
que eu volte a ser meu próprio salvador.

segunda-feira, setembro 25, 2006

O sangue pisado da última briga ainda estava em seu rosto. Assim como a vitória, a derrota tem gosto de sangue e suor, mas só que aí eles não são tão saborosos. Os holofotes apagaram. Do cinturão ele lembra apenas da sensação de usá-lo e agora pensa no vazio em sua coleção.
Junta as coisas, vai lá e vê a arena vazia. Volta pra casa. Apartamento vazio, sem recepção de herói, apenas os pratos sujos que deixou antes de sair. No escuro do quarto encontrou abrigo. Amanhã seria outro dia. Sacudir a poeira, socar mais sacos e sacos de areia... aí...quem sabe mais sorte na próxima....

domingo, setembro 10, 2006

Te olho, te sigo, te vejo dormir....

o Chico q me perdoe...
Creio q já cansei de caçar palavras, nunca fui bom com poesia, nem nunca soube escrever canções. Sempre tive vontade, meu professor de violão dizia que isso fazia sucesso com as garotas. Mas eu nunca acreditei.
De tempos em tempos em tempos eu tento me conectar com a poesia. Mas sou apenas um observador. E como já disse antes... amor se vive. E eu como muitos, me contento em escrever sobre ele. Assim como fizeram pra uma tal de Cecília, eu "te sigo e te vejo dormir." A distância imagino palavras sublimes, mas mei léxico não é lá muito vasto, e tudo parece bobo, ou xulo...
Um professor de redação berrava na época do vestibular, que escrever era uma questão de exercício e leitura e que as musas da inspiração não passavam de balelas para que os artistas se setissem únicos... leitura... bem... todos os dias dou uma olhada nos livros em minha estante, às vezes eles contém o segredo do universo, mas neste exato momento, eles não dizem na de importante...
Com a poesia, sinto-me como um pirralho espiando o banheiro das garotas, ou o nerd espinnhento e quatro olhos que tropeça toda vez que passa por aquela deusa loira, não consegue nem dizer bom dia.
A vejo distante... gostaria de poder ninála, aninhar as palavras em meus braços e sei-lá... Mas apenas a observo.
A olho.
Sigo.
Velo seu sono.
E nada mais.