Música, luzes, cheiros vozes... latas pelo chão, corpos que se tocam em cantos obscuros, o curso normal de qualquer festa universitária. Ele estava calado, bebeu alguns drinks, soltou algus risos. Seu copo era sua melhor companhia, ficava apenas idealizando alguém, fechava os olhos, trazia a lembrança do sorriso, o jeito que ela fumava um cigarro, aqueles olhos vivos que o faziam sair de suas próprias trevas, e aquelas curvas, sim voluptuosas, belas, sedutoras. Pensava em poesia, obcenidades e tudo o mais. Mas como sempre, apenas pensava. Ele queria perguntar quais eram seus medos, seus sonhos, sua tartaruga ninja preferida e se em tudo isso haveria espaço pra ele.
Não fez nada disso, tinha medo de perder sua musa, de abandonar a idéia que o atraia tanto, enfim, era um covarde, metido a poeta, mais um bêbado que acordou com o sol na cara em uma sala qualquer...
1 comentário:
E ai primão!!
Porra véio q desanimo eh esse?!?
Chega logo nessa mina!! rsrsrs
Essas histórias tipo, "Meu amigo gosta de uma menina, mas não sabe como chegar nela...", são foda!! huhauhauha
zueira!! abs
Flávinho
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